domingo, 4 de julho de 2010

PROTEÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS

Acordo sobre comércio de espécies selvagens mais crucial do que nunca

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjioG9i_RJDcaZ1W750aF1Dlj2yQeP-i9BIAc5XiaoPZhWoLS7HABqAdOWMAUA1WInYvAZlrAVcYbMZhiggA88NlXQwa3j6-Bj8wOgpNWv0w1B7KAsSsLsS2L7JU9YYQofoorqSX7nYdKq9/s320/Tetrax_male_2.jpg


Segundo Cites, a comercialização de recursos protegidos cresceu de forma significativa desde a sua criação, há 35 anos; convenção conta actualmente com 176 Estados partes.

De medicamentos a instrumentos musicais, passando por artigos de beleza e alimentos exóticos, o comércio de espécies selvagens deve ser regulamentado de forma apropriada para garantir a contínua sobrevivência dos animais e plantas no planeta.


Esta é a principal mensagem saída da Convenção sobre Mercado Internacional de Espécies em Risco da Fauna e da Flora, Cites, que celebra esta quinta-feira o seu 35º aniversário.

Recursos Biológicos

O Secretário-Geral da convenção, John Scanlon, disse que apesar de nenhuma das cerca de 34 mil espécies contidas na lista da Cites ter sido extinta até agora, uma crescente pressão sobre recursos biológicos torna um acordo global sobre o comércio de recursos da vida selvagem mais relevante do que nunca.

O comércio desses produtos cresceu de forma significativa desde 1975, ano da criação da Cites. O banco de dados da convenção, que regista o comércio legal na área da vida selvagem, contém mais de 10 milhões de transações.

Uma média de 850 mil autorizações para a compra ou venda de espécies sob proteção da Cites são emitidas todos os anos por Estados partes da convenção.

Estados Partes

Com a adesão do Bahrain, anunciada esta quinta-feira, a Cites conta actualmente com 176 membros, comparada com 10 Estados partes na altura da sua criação há 35 anos.

As espécies mais comercializadas protegidas pela convenção, incluem orquídeas, crocodilos e conchas. Recentemente, a Cites tem tentado proteger a situação precária de espécies marinhas e florestais, tais como o grande tubarão branco e o mogno.
 Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.